domingo, 7 de outubro de 2012












Suplementos VS Alimentos



Pesquisas recentes demonstram que muitos suplementos são utilizados tanto por atletas como pela população em geral, sendo que a prevalência do uso por atletas não é muito maior do que a de indivíduos não atletas.
A suplementação pode superar a ingestão diária recomendada de diversos nutrientes e substâncias,
muitas vezes com alguns efeitos desejáveis e outros colaterais.

O mercado de suplementos nutricionais oferece uma série de produtos com funções específicas ao organismo, sendo divididos em:

a) Ergogênicos: são aqueles que podem promover aumento do desempenho físico além da capacidade fisiológica.

b) Repositores: são aqueles utilizados em determinadas fases para garantir a reposição dos nutrientes perdidos por alguma situação específica.

O consumo de suplementos muitas vezes é feito por indivíduos com baixo consumo alimentar, apenas corrigindo o déficit nutricional, o que poderia ser alcançado tranqüilamente através da alimentação caso este indivíduo estivesse disposto a mudar seus hábitos.

Ao pensarmos neste consumo é preciso ter em mente que este somente é justificável quando a ingestão de alimentos não conseguir alcançar as necessidades, ou mesmo se estas forem muito aumentadas, o que vai depender da freqüência dos treinos e da atividade em questão. Outro ponto é a tentativa de elevar o consumo de um determinado nutriente para aumentar o desempenho na modalidade praticada.

É fundamental que a suplementação seja indicada e acompanhada por um profissional qualificado, pois o efeito pode ser contrário ao esperado e ainda, pode trazer conseqüências sérias e irreversíveis. Também é importante conhecer a composição e a indicação do produto e ter consciência de que todo suplemento deve ser fabricado dentro de certos padrões de qualidade para que sejam preservados suas características e garantir sua eficácia e inocuidade.

A fim de diminuir o risco de saúde no consumo de suplementos nutricionais com a atividade física, o Ministério da Saúde regulamenta estes produtos de acordo com sua finalidade, dando assim uma característica de necessidade, consumo e até mesmo estabelecendo quantidades. Assim, o consumidor pode avaliar a real necessidade no uso destes produtos, como descritos abaixo:

- Energéticos – são especialmente desenvolvidos para repor ou fornecer energia aos treinamentos. São basicamente formulados à base de carboidratos e podem ser consumidos em pó (misturados em água) ou saches em gel. Aqui podem ainda ser consideradas as barras à base de cereais que fornecem basicamente carboidratos.

- Protéicos – Basicamente proteínas, em pó ou em forma de barras, produzidas a partir da proteína do ovo (albumina) do leite (caseína ou whey) ou isolados de soja.

- Compensadores – Pós que enriquecem sucos ou leite e são formulados com todos os nutrientes necessários a uma dieta. Acrescentam calorias, proteína, carboidratos, vitaminas e minerais, de acordo com a necessidade calórica aumentada do esporte praticado.

- Repositores – São bebidas esportivas com o objetivo de repor água, sais e carboidratos (glicose) de forma mais rápida, evitando a desidratação de uma atividade intensa e/ou longa, ou ainda causada pela temperatura elevada do ambiente.

- Aminoácidos – Deste grupo, todas as formas de aminoácidos isolados (partes de proteínas) estão excluídos da classificação de suplementação alimentar, sendo que penas os BCAAs são permitidos como suplemento. Até o momento o Ministério da Saúde entende que altas dosagens de aminoácidos não são seguras suficientes para o consumo generalizado.

Sabendo sobre a função e a classificação destes produtos, todos os atletas e esportistas podem manter bom rendimento com mais segurança. Além disto, o uso adequado e orientado por profissionais especialistas (médico/ nutricionista) levam aos melhores resultados no controle de peso corporal, ganho de massa muscular e melhora no desempenho. Sendo sempre, o uso de suplementos, uma conduta posterior à adequação da dieta, de acordo com as necessidades individuais.

3 regras básicas para se conseguir bons resultados



1º- Boa alimentação;
 
2º- Sono adequado;
 
3º- Exercícios


Principais Recomendações Nutricionais Para as Atividades Esportivas Praticadas em Academias



A procura por academias tem aumentado significativamente nos últimos anos. Uma alimentação balanceada é de fundamental importância para permitir que esportistas atinjam seus objetivos sejam eles em performance, estéticos ou de qualidade de vida. Apesar da grande preocupação dos frequentadores de academias em buscar uma nutrição ideal, muitos deles adotam comportamentos alimentares inadequados e fazem uso de suplementos nutricionais sem orientação.Pesquisas recentes sugerem que as recomendações nutricionais para esportistas podem ser atendidas com uma alimentação balanceada e adaptada a rotina de treinos, desde que devidamente acompanhados por um profissional capacitado. Ademais, a alimentação inadequada e o uso indiscriminado de suplementos, além de não melhorar a performance pode trazer riscos a saúde Tendo em vista essas considerações, é necessário reforçar o papel e a atuação do nutricionista no ambiente esportivo para que os freqüentadores sejam devidamente orientados e atinjam os seus objetivos sejam eles estéticos, de performance ou melhoria do estado de saúde.

A qualidade de vida, a recuperação e/ou manutenção da saúde, a prática regular de exercícios físicos, a estética, o ganho e definição da massa muscular, a perda de peso, as relações interpessoais, o treinamento para competições, entre outros, são alguns dos motivos que têm levado as pessoas a procurar cada vez mais as academias. Em todas as faixas etárias, cada dia mais se percebe o grande interesse pelo exercício físico. Assim, tal interesse não é apenas de atletas, mas daqueles que buscam a atividade física para promoção e manutenção da saúde para o bem estar, visando benefícios estéticos ou simplesmente integração social.
Apesar da grande preocupação dos frequentadores de academias em buscar uma nutrição ideal e adequada ao tipo de treino, a falta de conhecimentos, os hábitos alimentares inadequados e a influência dos treinadores e da mídia são os principais fatores que os levam a utilizar suplementos nutricionais e a adotar um comportamento alimentar nem sempre capaz de atingir os objetivos esperados.
Considerando o grande número de pessoas que frequentam academias, praticando principalmente musculação com o objetivo de aumentar a massa muscular e tendo em vista que este é um grupo de risco principalmente relacionado a alimentação e suplementação, torna-se necessário conhecer melhor os hábitos alimentares desta população, bem como as principais recomendações nutricionais para frequentadores de academias.

20 MINUTOS DE EXERCÍCIOS GARANTEM 12 HORAS DE BEM-ESTAR


Substância lançada no cérebro ameniza o estresse e o cansaço

Pesquisadores da Universidade de Vermont (EUA) comprovaram que a euforia provocada pelas endorfinas, hormônio neurotransmissor liberado no organismo, continua a agir por cerca de 12 horas após a prática de exercícios físicos. Essas substâncias químicas conduzem impulsos elétricos aos neurônios, proporcionando uma sensação de conforto contínua e não apenas temporária, como acreditava-se até então.

Foram observados 48 voluntários, que se dividiram em dois grupos: metade praticou exercícios físicos durante os testes e o restante permaneceu sedentário. Antes de iniciarem os testes, os participantes responderam a questionários sobre sua disposição mental e seus hábitos alimentares.

Em seguida, os integrantes do grupo da atividade física pedalaram por 20 minutos em intensidade moderada por 10 dias consecutivos para testar o humor e a disposição do grupo em relação às características apresentadas pelos pacientes sedentários.

A equipe de pesquisadores notou que os distúrbios de humor diminuíram significativamente nas pessoas que praticaram exercícios e que elas permaneceram dispostas e bem humoradas por cerca de 12 horas de seu dia.

Embora os níveis de endorfina tenham caído rapidamente na circulação, seu tempo de atuação na massa cinzenta é suficiente para anular o estresse e o cansaço por um tempo muito maior e pode ser a resposta para a cura de doenças como a depressão.

Esportes de Longa Duração: Como Fazer a Recuperação Nutricional?


Modalidades como corrida, ciclismo, travessias e triathlon, por apresentarem treinos e competições prolongadas, requerem cuidado especial com relação a nutrição, e essa pode representar a chave para o sucesso do atleta.
Em exigências prolongadas, as reservas musculares de glicogênio encontram-se em constante queda e, sem uma rápida e eficiente reposição, pode ocorrer a queda de performance e até mesmo fadiga. Trabalhos mostram que as reservas de glicogênio são suficientes para suportar 60 minutos de atividade, podendo chegar a 90 minutos em menores intensidades.

Dessa forma, após uma hora de atividade é fundamental que ocorra a reposição carboidratos. Segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (2003), a proporção ideal deve ser de 30 a 60 gramas por hora. Essa reposição pode acontece sob a forma de alimentos ou suplementos, e esses devem ser de fácil digestibilidade e uso para a prática esportiva, de forma a não promover a interrupção da prática e não atrapalhar a prova ou treinamento.

A escolha da reposição ideal varia de acordo com o tipo de exercício: para ciclistas, por exemplo, pode-se armazenar na bicicleta ou na parte traseira da camisa géis de carboidratos, barras energéticas, bisnaguinhas, bolachas simples, banana, entre outros. As garrafinhas devem estar cheias de bebidas esportivas nos treinos longos. Na corrida a forma mais prática de reposição é o gel de carboidrato, que deve preferencialmente ser ingerido com água, ou bebidas esportivas, que podem estar disponíveis. Já na natação pode-se deixar bebida esportiva, gel ou alimentos ricos em carboidratos próximos à piscina, de forma a se ingerir durante a prática.
Outra grande preocupação em treinos longos é a hidratação. O suor é a forma que o corpo encontra de dissipar o calor, evitando o aumento acentuado da temperatura do corpo, o que prejudicaria o desempenho físico. Porém, juntamente com o suor, são perdidos alguns eletrólitos importantes (sódio, potássio e cloreto).
Dessa forma, as bebidas esportivas mostram-se eficazes na hidratação, por conterem nutrientes e eletrólitos específicos, além de auxiliarem na regulação da temperatura corporal.

A reposição hídrica adequada durante o exercício deve ser de 150 a 200ml a cada 15 a 20 minutos, a partir dos 15 primeiros minutos de prova. Após uma hora de prática esportiva e em dias quentes, os eletrólitos devem ser consumidos juntamente com a água.

TUDO O QUE VOCÊ NÃO DEVERIA FAZER... SE O OBJETIVO É TER MAIS DISPOSIÇÃO!

Restringir demais o consumo de carboidratos
O carboidrato é a principal fonte de energia do organismo, por isso não pode ser totalmente eliminado sem critérios. É o único combustível que o cérebro utiliza e a sua falta pode causar alteração de humor e comprometimento da aprendizagem, além de comprometer bastante a atenção e levar embora a disposição.
Também é verdade que os carboidratos abrem caminho para a entrada de maior quantidade de triptofano no cérebro, onde esse é transformado em serotonina (neurotransmissor bastante conhecido como substância química calmante), mas em excesso é armazenado como gordura, comprometendo ainda mais seu pique. Portanto neste caso a palavra é "equilíbrio".

Seguir dietas radicais e desequilibradas
Todas as dietas que levam ao desequilíbrio do corpo são prejudiciais, a não ser quando são acompanhadas por um especialista e tenham algum motivo que as justifique. Na falta de um bom acompanhamento você corre o risco de ficar abatida e sem energia para as atividades básicas, e a falta de energia e de determinados nutrientes pode levar à indisposição, mau humor e ansiedade.

Abusar dos cafezinhos
O exagero nunca é saudável. Se você adora tomar um cafezinho, cuidado! Tente controlar a freqüência diária e prefira os intervalos entre as refeições, pois o café possui algumas substâncias antinutricionais que "roubam" certos nutrientes, atrapalhando a absorção. Portanto, sinal vermelho pra quem costuma tomá-lo a toda hora. Algumas pessoas também têm dificuldades para dormir por conta dos excessos de cafeína, uma vez que é uma substância estimulante.

Abusar dos doces
Os doces elevam a glicemia muito rapidamente, podendo oferecer uma disposição momentânea. Também de forma bem rápida o efeito passa a ser contrário, uma vez que, após e liberação de insulina, os níveis de glicose no sangue ficam menores. Algumas pessoas podem, após a ingestão de doces, atingir níveis glicêmicos mais baixos que o normal, levando a hipoglicemia. Outro fator relacionado é a grande quantidade de gordura que muitos doces oferecem junto com o açúcar, o que aumenta ainda mais a sensação de moleza e indisposição.

Abusar das gorduras
Lembre-se da sensação após consumir uma feijoada? É mais ou menos o retrato do que a gordura em excesso pode fazer no organismo. Tudo ocorre pelo fato da digestão deste nutriente ser mais lenta, o que promove a diminuição do esvaziamento gástrico, fazendo com que o organismo mobilize mais sangue para o local. O resultado disso é o cansaço e a indisposição, além do excesso de calorias proporcionado pela gordura.

Ter uma vida sedentária
Quanto menos atividade física você fizer, maior será a sua indisposição. Procure uma atividade que lhe agrade e utilize pequenos artifícios para aumentar a atividade dos músculos, como subir escadas, andar a pé, entre outros.

Qual a solução para resolver esse problema?

Existem algumas dicas que podem ajudar a diminuir a preguiça, como:
- Fracionar bem a alimentação, fazendo lanches leves nos intervalos entre as refeições.
- Caprichar na cor do prato, consumindo uma grande variedade de alimentos e proporcionando diferentes nutrientes para o corpo (carboidratos, proteínas, vitaminas, minerais e fibras).
- Colocar a atividade física em sua rotina, mesmo que seja uma simples caminhada.
- Nunca faça atividade física em jejum, pois pode comprometer o seu pique.
- Abuse das saladas cruas e frutas que são ricas em vitaminas, minerais e antioxidantes e ajudam a manter o humor.

5 TÁTICAS PARA UM SUPERCORAÇÃO



As evoluções da ciência mais importantes para ajudar seu sangue a fluir como nunca!

1. Sua matemática

Ponto de partida: mensure o risco

Nos últimos cem anos, cientistas buscaram prever a ocorrência de doenças cardíacas usando certos números. O chamado Escore de Framinghan, por exemplo, é um algoritmo que leva em conta idade, pressão sanguínea, colesterol e outros fatores que provocam, ou agravam, problemas no coração.

Some a regra moderna: amplie a equação
O Framinghan não considera histórico familiar, estilo de vida e índice de massa corporal (IMC). Segundo pesquisa no periódico britânico BMC Medicine, cerca de um terço das panes cardíacas acontece com pessoas consideradas de baixo risco por modelos comuns de previsão. "Framinghan é ferramente extra: não substitui dados familiares, exame clínico e avaliação isolada ou combinada de outros fatores de risco – tabagismo, sedentarismo", diz Maranhão. Tenha hábitos saudáveis e faça check-ups todo ano. "Verifique pressão (para ver o funcionamento dos vasos sanguíneos), colesterol (o tipo LDL pode entupir artérias), triglicérides (gorduras que prejudicam artérias), glicemia (taxa de açúcar no sangue)", recomenda. "Quem tem problemas em tais índices, ou histórico de doença cardíaca, deve fazer check-up a cada seis meses."

2. Sua malhação
Ponto de partida: treinos intervalados

Natação, corrida… Esportes aeróbicos são ótimos ao coração. Ainda mais com momentos de alta intensidade (você atinge 90% ou mais da sua frequência cardíaca máxima) intercalados com períodos de repouso (passivo ou ativo): isso aumenta, com o tempo, a eficiência do seu coração. Após fazer esses treinos intervalados, os participantes de um estudo publicado no International Journal of Sports Medicine melhoraram a força de contração cardíaca que impulsiona o sangue em 23%; e o volume máximo de oxigênio no pulmão (VO2 máximo), ou seja, o fôlego, em 17%. "Alguém com VO2 máximo alto tende a possuir menor risco de desenvolver doenças metabólicas e cardíacas", diz Conrad Earnest, diretor de biologia do exercício do Centro Pennington de Pesquisa Biomédica (EUA). Exemplos de treino intervalado: nadar tiros de 100 metros e descansar 30 segundos entre eles; alternar um minuto de corrida na potência máxima com um minuto de trote.

Some a regra moderna: levante peso
Conquiste benefícios cardíacos adicionais pondo um programa de resistência junto da rotina aeróbica. Segundo estudo no Journal of Strength and Conditioning Research (EUA), o levantamento de peso pode melhorar o fluxo sanguíneo nas extremidades do corpo, o que reduz a carga de trabalho do coração. Na musculação, aposte no treino em circuito (fazer uma série de cada exercício em sequência sem pausas – você descansa um pouco após completar um ou mais circuitos desse), alternando grupos musculares. "Com uma atividade muscular quase contínua, você eleva a frequência cardíaca e agrega vantagens ao coração", afirma José Kawazoe Lazzoli, cardiologista de Petrópolis (RJ) e diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE). Mais: aumentar seus músculos auxilia a diminuir o colesterol e o peso – massa magra em repouso gasta mais energia que gordura em repouso.

3. Seu estado de espírito
Ponto de partida: despache o estresse


O emprego que faz você trabalhar 60 horas por semana pode mandá-lo para o topo da carreira – e também ao pronto-socorro. Segundo artigo no jornal internacional Stress, pesquisadores mediram o nível do hormônio do estresse, o cortisol, em amostras de cabelo de 56 homens já hospitalizados por ataques do coração e de 56 homens hospitalizados por outros motivos. Resultado: as vítimas de pane cardíaca tinham o nível de cortisol um terço maior. "Tensões emocionais ainda elevam a adrenalina e a noradrenalina (hormônios também ligados ao estresse), favorecendo a contração das artérias e a formação de coágulos sanguíneos", afirma Mário Maranhão, consultor da MH. Se você anda estressado demais, considere engatar mudanças na vida. Para começar: "Tire férias de verdade, passe um tempo sem ler e-mails e invista em seus hobbies preferidos", sugere Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo.

Some a regra moderna: lime tristeza também
Pesquisadores da Universidade Washington (EUA) concluíram que ficar deprimido aumenta o risco de problemas no coração mais que a genética favorável a eles. "A depressão eleva de duas a quatro vezes a chance de ter um ataque cardíaco", afirma Maranhão. Fazer esporte e sair com os brothers ajuda você a se livrar de uma depressão leve. Se ela for pesada, procure um terapeuta para ajudá-lo.

4. Seu cardápio
Ponto de partida: coma fibras


Aveia, cevada e psílio também ajudam a reduzir o nível do colesterol ruim (LDL). Cevada e aveia contêm betaglucanas, fibras solúveis que evitam que o LDL seja absorvido e vá para o sangue. O psílio, encontrado em cereais e suplementos, faz o organismo excretar mais ácido biliar – e o LDL é convertido nesse fluido digestivo.

Some a regra moderna: beba tomate
Pessoas que beberam um copo e meio de suco de tomate e comeram duas colheres (sopa) de ketchup por dia, durante três semanas, reduziram os níveis de LDL em cerca 8,5%, segundo pesquisa no British Journal of Nutrition. Mas se ligue: escolha ketchups e sucos de tomate com baixo teor de sal, pois o sódio pode elevar a pressão sanguínea.

5. Sua medicação
Ponto de partida: Faça exame de sangue


A prescrição de comprimidos de estatina é padrão para reduzir colesterol. Em pessoas com risco de doenças cardíacas, eles podem diminuir a chance de ataque do coração em até 30%, segundo o British Medical Journal. Para decidir se o paciente deve usar as pílulas, muitos médicos pedem o exame de sangue que mede a proteína C reativa ultrassensível: o organismo fabrica mais dela quando há inflamação, que é causada pelo acúmulo de placas nas artérias – e o colesterol pode ser o culpado disso. "Hoje, doenças crônicas – como as do coração – são consideradas doenças inflamatórias", explica Maranhão. Portanto, esse exame de sangue também deve constar no seu check-up.

Some a regra moderna: confirme na tomografia
O colesterol, no entanto, nem sempre é a única razão da inflamação. Artrite ou sinusite, por exemplo, também podem causá-la no interior do corpo. Se você tem níveis elevados de LDL e de proteína C reativa ultrassensível, cogite com seu médico fazer uma tomografia computadorizada. O exame permite ver, em detalhes, se o acúmulo de placas nas artérias é de fato o problema – e se a prescrição de estatinas é mesmo necessária.

O que seu peito está dizendo

Quando ele emite estes alertas, é melhor ir ao pronto-socorro

Dor aguda
É no centro do peito e às vezes se irradia à mandíbula e aos membros superiores. Pode indicar infarto ou pericardite, inflamação da capa protetora do coração.

Aperto intermitente
Sensação de pressão no peito que vai e volta e piora com esforço físico. Pode ser angina – bloqueio moderado nas artérias que levam sangue ao coração.

Aperto súbito e intenso
Difere do anterior por ser muito mais forte – e, por vezes, vir junto a suor excessivo e náusea. Pode significar a manifestação inicial de uma doença coronária e caracterizar um infarto. Ou uma doença da aorta, refluxo, gastrite e esofagite.

11 RAZÕES PARA CORRER E MALHAR

Massa Muscular e Força - Sabidamente a musculação bem orientada caso a caso tem a propriedade de aumentar a força muscular e o volume dos músculos. Para quem corre especialmente visando a qualidade de vida faz toda a diferença percebida não só na corrida como nas atividades funcionais envolvendo força como, por exemplo, na ida ao supermercado. Na hora de carregar, embarcar e desembarcar as compras, quem apenas corre pode passar o maior sufoco. Aí, de que adianta ter um bom condicionamento cardiopulmonar, baixo percentual de gordura se na hora "H" falta á força física?

Obesidade - Claro, sabidamente a corrida é uma das boas atividades físicas que contribuem para o emagrecimento e não faltam trabalhos atestando isso e exemplos de pessoas que emagreceram bastante correndo. Entretanto, um dos mitos ainda presente na população é pensar que a musculação não emagrece. Quem está envolvido em programas de emagrecimento o que vale é o balanço calórico negativo. Isso significa dizer que as calorias gastas na musculação se somam às da corrida e não importa se as duas atividades são feitas uma após outra ou em seções separadas no mesmo dia. Vale a soma das calorias gastas. Além do mais, uma pessoa com excesso de peso nem sempre pode começar a correr, mas pode começar a fazer musculação e caminhar compondo assim uma boa programação inicial de exercícios permitindo gasto calórico considerável. Um outro álibi seria considerar que uma pessoa obesa possivelmente não tenha massa muscular suficiente para suportar um programa "só" aeróbio. "Só" musculação também não seria o suficiente, daí a necessidade das duas atividades.
Muitas tabelas e números mágicos existem e também muitos métodos para se determinar o percentual de gordura corporal. Entretanto, o mais prático principalmente para o sedentário ou quem esteja começando um programa de emagrecimento, é o IMC (Índice de Massa Corpórea) cujo resultado é obtido da divisão do peso em quilos pelo quadrado da altura em metros.
De acordo com o resultado, o IMC enquadra-se em categoria diferenciada determinando os graus de obesidade, a saber: Desnutrição, abaixo de 14,5 - Abaixo do peso, até 20 - Peso normal, 20 a 24,9 - Sobrepeso, 25 a 29,9 - Obeso, de 30,0 a 39,9 - Obesidade Mórbida, de 40 em diante. Academicamente, aceita-se como normal e fora de riscos cardiovasculares um IMC de 20 a 25 e até 27 para os idosos.

Importante - Vale lembrar que essa equação não se aplica ao atleta porque, no caso, o peso nominal da balança se deve à massa muscular e não à gordura corporal. Tanto o corredor, normalmente muito magro, como o adepto só à musculação estão fora desse cálculo.

Metabolismo basal - Ainda seguindo o raciocínio do balanço calórico negativo, a musculação traz uma outra vantagem. Ao ganhar mais músculos o corpo passa a gastar mais calorias estando parado até mesmo durante o sono no chamado metabolismo basal. Quem é mais forte gasta mais calorias dormindo.

Doenças Cardiovasculares - Duplo Produto - Um dos álibis mais fortes a favor da musculação é com relação à sobrecarga cardíaca. Ao contrário do que muita gente pensa, o coração sofre menos se analisado por um dado chamado Duplo-Produto, que serve para avaliar o esforço cardíaco. Ou seja, se refere ao consumo de O² do músculo miocárdio. Os médicos chegam a esse valor multiplicando a Pressão Arterial Sistólica (aquele número maior quando a gente mede a pressão) pela Frequência Cardíaca.
Sabemos que cada exercício provoca uma reação diferente tanto na pressão arterial como na freqüência cardíaca dependendo da intensidade e duração. Nos exercícios aeróbios tanto a PAS (número maior da pressão) como a FC aumentam quase na mesma proporção e na musculação, em séries mesmo pesadas somente a PAS aumenta porque não há tempo hábil para uma resposta de aumento também da FC e isso pode ser uma vantagem para cardíacos. Um sujeito pode estar correndo numa esteira com uma velocidade confortável com pressão arterial e freqüência cardíaca normais, mas se for comparar com exercícios de musculação mais pesada com series que não ultrapassem 12 repetições o Duplo Produto na esteira será maior. Não significa também que a corrida seja nociva. Apenas prova que a musculação não é esse bicho de sete cabeças, "que aumenta a pressão", "faz mal para o coração", "machuca", "dá ataque cardíaco" e coisa e tal, como alardeiam por aí. Portanto, em termos cardíacos a musculação é apenas mais segura e tem de ser bem orientada como qualquer exercício inclusive a corrida.

Flexibilidade - Engana-se quem se apressa em dizer que a musculação deixa o sujeito todo duro. Em primeiro lugar, e isso me parece lógico, somente a falta de exercício pode provocar diminuição da flexibilidade. Se não usa atrofia. Qualquer exercício, com ou sem peso, executado de maneira correta a amplitude articular fatalmente aumenta contribuindo com a melhora da flexibilidade como um todo. Além disso, a musculação aumenta a quantidade de tecido conjuntivo, tecido esse que recobre as fibras musculares e tem propriedades viscosas e elásticas. Se aplicarmos uma determinada força num músculo hipertrofiado e a mesma força for aplicada no músculo não treinado, o primeiro alonga mais. A maior prova disso são os vários trabalhos mostrando que levantadores olímpicos têm flexibilidade acima da média. Pra matar essa questão de vez. Pegue dois pedaços de elástico exatamente do mesmo tamanho, porém um grosso e um fino. Se esticar os dois ao mesmo tempo, qual deles arrebentará primeiro? Logo, um músculo hipertrofiado treinado adequadamente é mais flexível porque a força é vizinha dessa valência física. Ponto!

Osteoporose - Sabemos que os ossos são matérias vivas e não tão rígidos como parece. São formados basicamente de substâncias orgânicas e minerais responsáveis pelas propriedades de resistência, elasticidade, dureza e rigidez. Existe um processo de construção e demolição da matriz óssea respectivamente conhecido por osteoblasto e osteoclasto que define a saúde óssea por toda a vida. Se agredirmos o corpo com alimentação inadequada, fumo, estresse, sedentarismo, excesso de exercício e etc. os ossos ficam enfraquecidos podendo chegar à osteoporose. Se ao contrário nos alimentamos bem, ingerindo cálcio suficiente, controlamos o estresse e fazemos exercício adequados os ossos permanecem sadios a vida inteira. Por conta da elasticidade os exercícios de impacto, como a musculação, induzem o processo de construção do osso, tanto pela ação mecânica gerando corrente elétrica conhecida por propriedades piezo elétricas como pelo estímulo de hormônio sexuais. A corrida também é uma atividade de impacto. A diferença é que na musculação além do impacto geralmente ser gerado nas duas extremidades dos ossos podemos estimular todos eles com um programa de treinamento bem estruturado. Pesquisas mostram que fisiculturistas chegam a ter 40% mais cálcio nas vértebras lombares e corredores nas fíbulas (antigo osso perôneo situado ao lado da tíbia).

Diabetes - Já é bem estabelecido que portadores de Diabetes tanto tipo 1 ou 2, se beneficiam bastante com o exercício físico que ajuda a queimar a glicose sem a presençada insulina. Se a corrida já produz esse benefício, a musculação produz ainda mais por conta do aumento da massa muscular. É simples. Mais músculos, mais queima de glicose mesmo em metabolismo basal. Todo diabético consciente sabe controlar as suas taxas e deve medir a glicemia antes e depois do exercício. Entretanto, uma das recomendações que se faz na musculação é que se evitem pesos excessivos que obriguem bloqueio da respiração. Pesos excessivos podem gerar lixo metabólico que podem atrapalhar a absorção da glicose no músculo. Nesse caso como a musculação visa um benefício ao diabético não tem sentido exagerar.

Segurança - Por utilizar máquinas bem projetadas e pesos adequados a cada um de acordo com o desempenho, a musculação é considerada uma das atividades bastante seguras principalmente se acompanhada por profissionais habilitados. O risco de acidente é muito baixo porque só depende de seguir procedimentos corretos. Outras atividades a lesão pode depender da sorte e não apenas de procedimentos corretos.

Todas as Idades - Os estudos sobre musculação evoluíram tanto que hoje em dia é recomendada desde a adolescência até os mais idosos. O álibi que se usava contra-indicando aos adolescentes com relação ao impacto sobre as epífises dos ossos longos caiu por terra. Outras atividades tais como basquete, vôlei e a própria corrida produzem impacto muito maior sempre foram recomendadas e nunca questionadas. Na verdade a musculação na adolescência estimula o crescimento não só dos ossos como dos músculos por conta da explosão hormonal característica da idade. Nos idosos o crescimento da massa muscular e da força, o benefício mais importante é a total independência nas atividades funcionais. É bem estabelecido que o avanço da idade induz a perda de massa muscular num processo conhecido por sarcopenia significando "perda de carne" (sarx = carne, penia = perda) cuja origem pode ser multifatorial sendo a idade uma delas. Em bom português, de uma forma geral os músculos vão "secando". Ou seja, perde-se massa muscular, sendo esse processo acelerado com o sedentarismo, vida irregular, estresse e etc. Além disso, a própria corrida pode ser um fator de aceleração de perda de massa muscular na terceira idade por conta do processo conhecido por catabolismo. O idoso que corre e faz musculação desfruta de todos os benefícios da corrida sem perder músculos. Tem tudo e mais um pouquinho.

As Mulheres - O medo infundado que muitas têm quando se sugere a musculação é de ficar forte como as que vemos em revistas de fisiculturismo. As características fisiológicas dos músculos de ambos os sexos são as mesmas, mas o ganho de força, em condições normais (sem drogas) é diferente chegando ao máximo a 2/3 do homem por conta da diferença hormonal. A produção de testosterona na mulher é próxima de 1/3 do homem. As mulheres hoje precisam de mais força física nas atividades funcionais por conta da dupla jornada de trabalho que enfrentam. Além disso, a musculação associada à corrida lhes confere um corpo mais bonito com tudo no lugar e sem gordurinhas.

Aparência pessoal - Sem dúvida nenhuma a musculação melhora a aparência pessoal promovendo uma postura mais bonita e representativa interferindo diretamente na auto-estima. Vaidade dentro dos limites do bom senso não é pecado. É saúde também.
Por fim, nenhuma atividade física é completa por si só nem mesmo a natação como alardeiam alguns. O ideal é fazer mais de uma atividade respeitando o gosto individual para se tornar um hábito e que de alguma forma elas além de se completarem irão promover quebra na rotina. O corpo precisa de exercícios regulares, de trabalho prazeroso, de ocupação da mente com estudos e/ou qualquer leitura e de relaxamento também. Não fazer nada e vez em quando também é bom e qualquer pessoa de qualquer nível social pode dar um basta nessa loucura que é a vida "dita" moderna. A primeira desculpa para não fazer exercício é quase sempre: "não tenho tempo". Preciso trabalhar para ganhar muito dinheiro, à custa de estar perdendo a saúde. Um dia vai gastar todo o dinheiro que ganhou trabalhando para tentar recuperar a saúde. Se der tempo.